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Aprendi o conceito de “Conselho de Decisões” no clássico livro “Pense e Enriqueça” de Napoleon Hill. Resolvi fazer o meu próprio conselho que me ajuda a tomar decisões comedidas. Cada “ministro” tem seu papel. São pensadores e comunicadores que eu admiro, que estão vivos, e que eu acredito que poderiam contribuir em minhas decisões. O exercício é imaginar o que tais pessoa diriam sobre tal problema.
Ou seja, devo comprar um carro X ou Y. O ministro de conquistas diria como eu poderia chegar ao melhor carro, como ganhar dinheiro para pegar o melhor. Enquanto o ministro de investimentos diria que devo pegar o mais econômico e poupar para aumentar meu patrimônio. A ministra do casamento me pediria para pensar na família e comprar um carro que caiba os filhos e que a esposa poderia dirigir com conforto. O ministro da ética, me lembraria que carros são para transporte e luxos podem atrapalhar meu caráter. A ministra da coragem diria que eu preciso ser honesto com o que realmente quero, não fingir que sou mais forte do que sou e escolher algo que me deixe confiante mas também não ser destemido das consequências. O ministro da política traria os pontos positivos e negativos da minha imagem na comunidade e o que cada carro representaria. Preciso ostentar para conquistar um status, ou ser mais discreto para evitar inveja? O ministro da liberdade diria que eu posso comprar um carro bem melhor usado, e ter o carro que sempre quis ter, talvez até comprar os dois, se agir com inteligência. E o ministro da negociação me informaria como convencer minha esposa que esse é o melhor carro ou como pechinchar no preço final. Os argumentos mostrariam a veracidade ou não dos meus desejos espontâneos. O ministro do pensamento honesto me colocaria no meu lugar, não me deixando fantasiar, questionando minha lógica. O ministro do foco não deixaria eu ficar viajando na maionese com as diferentes possibilidades e lembrar o que é importante em um carro. A prioridade é tal, então esquece o resto! O ministro do inconsciente me lembraria que tem forças me influenciando que eu não estou percebendo, que talvez eu esteja tentando compensar com um carro uma coisa mais profunda. Talvez eu nem precise de um carro e me sentiria muito mais completo pegando Uber. O ministro do ceticismo me faria questionar todos os outros e pensar que no final a escolha não é tão importante, que talvez, deva só deixar minha esposa comprar o que ela quiser.
Assim todos esses ministros iriam debater, um descordando do outro, formando alianças e quando eu acordar da meditação, a decisão ficaria muito mais informada. Faria uma escolha com confiança, certo de que levei em consideração todos os pontos representados por especialistas de minha confiança. A arte foi feita por Emmanuel Vasquez, um artista que contratei no UpWork, que mora nas Filipinas. Eu paguei 180 dólares para ele pelo projeto inteiro. Demorou umas três semanas para terminar.
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